Patologias Cardíacas

As patologias cardíacas em medicina veterinária envolvem diversas doenças que afetam o coração de cães e gatos, podendo comprometer o músculo cardíaco, as válvulas ou a condução elétrica do coração.

Principais patologias cardíacas em pets:

Insuficiência valvar (regurgitação): É comum a degeneração das válvulas, especialmente a válvula mitral, que não consegue vedar corretamente, causando refluxo de sangue e sobrecarga cardíaca.

 Isso pode levar à insuficiência cardíaca congestiva e edema pulmonar, dificultando a respiração do animal16.

Cardiomiopatia dilatada (CMD): Afeta principalmente cães de raças grandes e gigantes. Ocorre dilatação das câmaras cardíacas e enfraquecimento do músculo, que perde força para bombear o sangue adequadamente. Pode evoluir para insuficiência cardíaca congestiva, com acúmulo de líquidos nos pulmões e outras regiões125.

Cardiomiopatia hipertrófica (CMH): É a cardiopatia mais comum em gatos. Caracteriza-se pelo espessamento do ventrículo esquerdo, que reduz o espaço para o sangue e prejudica a circulação. Pode ter causas genéticas, hipertireoidismo ou doença renal crônica. Pode levar a arritmias e formação de coágulos146.

Outras condições: Incluem cardiomiopatia restritiva, arritmias, endocardite, e doenças parasitárias como a dirofilariose (verme do coração), que afeta principalmente cães56.
Sintomas comuns:
Tosse, cansaço, dificuldade respiratória, sopro cardíaco, fraqueza, ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal) e edema pulmonar são sinais frequentes que indicam comprometimento cardíaco em pets17.

Importância do diagnóstico e manejo:
O diagnóstico precoce e o manejo adequado são essenciais para melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevida dos animais com doenças cardíacas. O conhecimento clínico, radiográfico e epidemiológico é fundamental para a identificação e tratamento dessas patologias7.
Em resumo, as patologias cardíacas veterinárias abrangem um conjunto de doenças que afetam o funcionamento do coração em cães e gatos, com destaque para doenças valvares, cardiomiopatias dilatada e hipertrófica, que podem levar à insuficiência cardíaca e complicações graves se não tratadas